quarta-feira, 8 de setembro de 2010

CONTO FANTÁSTICO GÓTICO ROMÂNTICO

Teu olhar

Entre becos não iluminados, em noite sem luar, onde tudo que se podia ouvir era o chirrear das corujas. Estava eu só e era assim que gostava de ficar: longe de tudo e de todos, somente com a linda solidão da noite.
Quando já adormecido, naquele beco na cidade de Florença, vi uma sombra se aproximar. Uma mulher. Caminhava com firmeza em minha direção, com seus longos cabelos ao balanço do vento, vestindo calça de couro e um longo sobretudo negro.
Nem tive tempo de pensar no que ela estava fazendo ali. Imobilizado com sua beleza, meus olhos permaneciam vidrados nos dela. Por menos de um segundo, eles foram atraídos por um gato preto que saltava do muro de uma casa abandonada. Quando voltei meus olhos para ela, já não estava mais ali e eu caíra no sono novamente.
Na manhã seguinte, com a luz do sol batendo em minha face, acordo me lembrando daquela mulher com a certeza de que não fora apenas um sonho.
Meu desejo de revê-la era tanto que ia todas as noites ao mesmo local que há vi pela primeira vez, porém, a decepção de não reencontrá-la me fez perder de vez as esperanças.
Certo dia, pela tarde, recebi um telegrama de Munique, dizendo que meu pai falecera e por causa disto meu irmão caíra em depressão. Arrumei minhas malas e parti imediatamente. Cuidei de minha mãe e meu irmão durante dois anos, quando minha presença não era mais necessária voltei para minha antiga cidade, Florença.
Caminhando pela cidade me deparo com uma bela mulher, na qual tive a certeza que já a conhecia. Quando me aproximei tive minha atenção tomada por aqueles lindos olhos, os mesmos que marcaram a minha vida há alguns anos.
Naquele momento, a única coisa que se passava pela minha cabeça era não deixar que o destino me roubasse ela outra vez. Cheguei mais perto. Beijei-lhe a mão e apresentei-me perguntando-lhe se recordava daquela noite em que nossos olhares se cruzaram.
Então, rapidamente, olhou-me assustada, empalidecendo-se como se algo tenebroso viesse á sua mente. Sua mão foi arrancada de entre minhas. Virou-se e saiu correndo. Segui-a, puxei-lhe pelo braço e disse:
- Me diga apenas seu nome!
- Me solte! - Disse ela olhando em volta, como se estivesse com medo que alguém nos visse.
- Se encontre comigo, à noite, no mesmo lugar em que nos conhecemos. - então a deixei ir embora.
A lua cheia agora brilhava mais do que nunca. Naquele mesmo beco esperei como se cada segundo fosse uma eternidade esperei até que o sol raiasse e ela não apareceu.
Na noite seguinte, o mesmo aconteceu. Já na terceira tentativa, quando já desiludido e andando cabisbaixo, cheguei ao beco e ali estava ela à minha espera. Não pude conter-me e me aproximei. Neste momento não tive controle de meus atos. Tomei-a em meus braços e beijei seus lábios finos e quentes.
Não nos apresentamos, mas desse momento em diante ela vinha todas as noites ao meu encontro. Vivendo esse infinito amor. Meses se passaram, até que ela me disse que cansara de tudo o que estava vivendo. Levou-me em um lugar em que eu desconhecia. Ao entrar me deparei com um cadáver de um homem totalmente ensangüentado.
- O que é isso!? – perguntei assustado.
- Este era o meu marido.
- Como assim? - perguntei não entendendo nada.
- Esta é a prova do meu amor por ti.




Ellyz e Fabiana, 2ª EM

Um mundo desigual

Quando será que as injustiças vão acabar ?
Será que nunca veremos somente cenas de alegria , paz e amor ?
Até quando vamos esperar ?

Perguntas que não há respostas definitivas.
Neste momento, milhares de pessoas estão passando por necessidades !
A miséria é consequência da pobreza e também sua causadora .

Para romper este circulo vicioso, é fundamental unir toda a socidade.
Só dessa forma será possível garantir a condição básica de direito à vida
Pare, pense e reflita se cada um de nós ajudarmos
O mundo com certeza mudará !

Felipe Leite, 3ª EM

Seguidores