domingo, 25 de setembro de 2011

O mundo atual

No mundo em que vivemos
o amor ao próximo se esfria
a desigualdade social
neste mundo se instalou.
 
As pessoas são preconceituosas
e julgam só no olhar
tudo isso só terá um fim
quando este mundo se acabar.

Acabou-se o respeito
acabou-se o valor
e se agem assim
por que de Deus não tem temor?

Deus é o amor
e nós deveríamos ser assim
amando uns aos outros
até chegar nosso fim.
César Augusto, 2ª EM A

Uma nova visão da arte e do mundo

O início do século XX foi marcado por várias inovações como o telefone, o avião e a lâmpada. Neste momento a sociedade passava por um grande processo de mudanças tecnológicas, científicas e artísticas. O Brasil então começa o modernismo, renegando os conceitos já pregados e dando início a uma nova forma de ver a arte e o mundo.

Deixando de lado o pensamento ultrapassado e levando em contas as vantagens européias, principalmente o cubismo e futurismo, os artistas apresentam um olhar mais crítico em relação à sociedade. Esse movimento artístico envolvendo pinturas, esculturas e a literatura teve destaque na semana da Arte Moderna (1922), a qual foi um dos principais acontecimentos do modernismo.

Dividindo-se em duas fases a literatura se destacou em ambas. Em sua primeira fase que foi de 1922 a 1930, escritores como o Manuel Bandeira, Oswald de Andrade, Guilherme Almeida, Mário de Andrade e outros defendiam uma visão do nacionalismo, criticando a realidade brasileira.

Entre os fatos mais importantes desse período, destacou-se quatro movimentos culturais: O Pau-Brasil e a Antropofagia que fazia uma revisão crítica do nosso passado histórico e cultural. Os movimentos Verde-Amarelismo e Anta que defendiam o nacionalismo ufanista.

Em sua segunda fase que durou de 1930 a 1945, escritores encontraram no romance uma forma de relatar e criticar a vida social, política e econômica do Brasil e do mundo. Dando destaque à região nordestina que sofria com a seca e a miséria, como também foi tratada na obra de Graciliano Ramos, “Vidas Secas”, que mostra com detalhes o sentimento doloroso daqueles que vivem no sertão nordestino.

Assim como Graciliano Ramos tiveram também destaque na prosa: Jorge Amado, José Lins do Rego, Rachel de Queiroz, Erico Veríssimo, Dionélio Machado.

Já na poesia, Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes, Jorge de Lima, Cecília Meireles e Vinicius de Morais, utilizaram do verso livre para questionar a sociedade, a existência humana e criar uma ruptura com o passado.

Ellyz e Fabiana, 3ºA

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