terça-feira, 16 de novembro de 2010

A leitura da poesia pós-romântica se transforma em arte

As Pombas  (Raimundo Correia)

Vai-se a primeira pomba despertada...
Vai-se outra mais... mais outra... enfim dezenas
Das pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sangüinea e fresca a madrugada.

E à tarde, quando a rígida nortada
Sopra, aos pombais, de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada...

Também dos corações onde abotoam
Os sonhos, um a um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais;

No azul da adolescência as asas soltam,
Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais.


Diogo, Tamires e Gisele, 2º A EM

4 comentários:

breno XD disse...

Breno Diz: Eu acho que esse poema quer dizer que não devemos prender os pássaros pois são coisas bonitas para serem admiradas na natureza não em gaiolas sendo maltratados pelas pessoas

Unknown disse...

acredito que a pessoa que criou esse poema,soube refletir muito sobre o assunto tratado em questao...isso nos oferece uma grande oportunidade de admirarmos a natureza.

Unknown disse...

O poema nos ajuda a pensar mais sobre a natureza e a refletir sobre o "carcere dos animai" que acontece cada vez mais.Achei as imagens coerentes com o texto e muito criativas.

Gisele Ramos Maranhão 1ºB

matheus disse...

bem legal
a imagem efletiu muito no poema


Matheus 8°B

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