domingo, 4 de dezembro de 2011

Dead Girl

Em uma cidadezinha do interior, vivia Christopher, um jovem extrovertido, cheio de sonhos e ao mesmo tempo seguro de si. Era daqueles meninos considerados “o melhor da escola”.
Morava com seus pais, Alex e Julie, que preocupados com o futuro de seu filho, acabaram forçando, de certa forma, Christopher a estudar em Craneone, o melhor colégio interno de Filadélfia.
Christopher ao mesmo tempo em que ficou feliz com a escolha de seus pais, ficou triste, pois não queria deixar tudo para trás: sua popularidade, seus amigos, sua escola e, nem mesmo, sua própria família.
Infelizmente é chegado o dia tão esperado. Despediu-se de sua família e partiu. Chegou em Filadélfia, se sentiu um peixinho fora d’ água. Tudo que o rodeava era diferente, as pessoas, o olhar delas e os barulhos, que eram tenebrosos, isso porque não havia conhecido o colégio onde iria estudar.
Chegando em Craneone, deparou-se com uma garota totalmente diferente. Era ela, Hellena, linda e atraente. Mas não era assim como todos a enxergavam. Era conhecida como “a garota cadáver”.
Christopher e Hellena se apaixonaram á primeira vista. Com essa paixão ele não tinha ânimo para nada, só para ficar com ela. Parecia que todas as forças que tinham nele, ela tinha consumido totalmente só pra ela.
Até que um dia, ele não aguentou mais! Já estava sem forças e tinha a intenção de terminar tudo, mas não conseguia, pois algo muito estranho dentro dele não deixava. Ele sempre tentava, mas quando chegava a hora de “terminar”, era impossível para ele.
Um dia, muito determinado, foi até ela e contou o que estava acontecendo. Hellena agiu, de uma maneira muito esquisita, quando ele falou que queria terminar tudo. Ficou perturbada e começou a virar os olhos, e realmente todos enxergavam uma garota estranha com uma fisionomia horrível, olhar assustador, vestida de preto e muito pálida.
Para Christopher, ela tinha desmaiado, pois não tinha como ver e nem ouvir se ele estava respirando, mas quando chegou perto dela, já estava gelada, desde o primeiro encontro.
Christopher não acreditou no que aconteceu, tanto porque não havia entendido. Contudo, ficou se sentindo culpado e se lamentando. De tanta raiva de si, não derramou uma lágrima se quer.
Na realidade, depois daquele momento e já passado alguns dias, Christopher almejava vê-la novamente, não importava se viva ou morta, mas o que queria, simplesmente, era olhar mais uma vez para os olhos daquele linda e atraente mulher, como a havia conhecido.
Abismado com a situação, começou  a investigar o que Hellena era, o que fazia e o que demonstrava pensar, antes ainda dele chegar ao colégio.
Ninguém sabia falar muito a respeito, diziam que ela ficava sempre pelos cantos, não gostava de ficar com garotos. Resumindo: era muito diferente das outras garotas.
Christopher ficou com muito medo e impressionado com o pouco que havia descoberto sobre Hellena. Isso porque não sabia que ela fazia parte de um mundo que não pertencia ao real.
Em uma noite, com o desejo de vê-la pela última vez, foi ao cemitério, local onde Hellena, foi enterrada, e começou a cavar o mais fundo que pôde, até o caixão. Antes de abri-lo, percebeu que na foto do túmulo, havia apenas alguns borrões.
Abriu o caixão e lá estava o corpo de Hellena, como tinha visto pela última vez. Em instantes, quando menos se esperava ele vê um vulto e, de repente, vê apenas folhas que voavam durante aquela noite.
Em seguida, o vento ficou cada vez mais forte em volta dele, como se fosse um redemoinho. Conseguindo se livrar desse vendaval, viu que o túmulo de sua amada já não estava mais ali, Hellena desapareceu e, infelizmente, Christopher nunca mais teve notícias do túmulo e muito menos dela. Ele continuou sempre se lembrando dela. Hellena “a garota cadáver”.

Graziele e Salma, 2º A (EM)

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